sexta-feira, 20 de maio de 2011

Inteligência emocional


  É um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
Em 1920 o psicologo Robert L. Thorndike, na universidade de Colombia, usou o termo "inteligência social" para descrever a capacidade de compreender e motivar os outros.
Na década de 1990, a expressão "inteligência emocional", tornou-se tema de vários livros (e até best-sellers) e de uma infinidade de discussões em programas de televisão, em escolas e mesmo em empresas. O interesse da mídia foi despertado pelo livro "Inteligência emocional", de Daniel Goleman,  redator de Ciência do The New York Times, em 1995. No mesmo ano, na capa da edição de Outubro, a revista Time perguntava ao leitor - "Qual é o seu QE?" - apresentando um importante artigo assinado por Nancy Gibbs sobre o livro de Goleman e despertando o interesse da mídia sobre o tema. A partir de então, os artigos sobre inteligência emocional começaram a aparecer com frequência cada vez maior por meio de uma ampla gama de entidades académicas e de periódicos populares.

"...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000).

Salovery e Mayer dividiram a Inteligência Emocional (I.E) em quatro domínios:
  1. Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra.
  2. Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio.
  3. Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes;
  4. Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional – e a aptidão para lidar com os próprios sentimentos.
"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 1998)

Para Goleman, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos na area relacional. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
Segundo ele, a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:
  1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
  2. Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
  3. Auto-Motivação - dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
  4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos; e
  5. Habilidade em relacionamentos interpessoais - interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
 

As três primeiras são habilidades intra-pessoais e as duas últimas, inter-pessoais. Tanto quanto as primeiras são esseciais ao auto-conhecimento, estas últimas são importantes em:

  1. Organização de Grupos - habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea.
  2. Negociação de Soluções - característica do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
  3. Empatia - é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum.
  4. Sensibilidade Social - é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.

A este conceito psicológico aqui denominado Inteligência Emocional a Bíblia denomina  RESPEITO MÚTUO, que é ser sábio em nosso relacionamento interpessoal.

Rm 12:10  Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Lc 6:31  Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.

Pv 15:30   O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos.

“O respeito é o fundamento principal de um saudável relacionamento”.  Cláudia Martins

claudiamartinsbrasil@hotmail.com

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